PELÉ OVERDADEIRO REI DO FUTEBOL
PELÉ OVERDADEIRO REI DO FUTEBOL

 

PELÉ: OVERDADEIRO REI DO FUTEBOL

Recentemente a Revista norte-americana Sports Ilustrated escolheu os dez maiores jogadores de futebol de todos os tempos e colocou nosso Rei Pelé no quarto lugar. Isso prova o desconhecimento dos norte-americanos sobre o futebol, (que por lá eles conhecem por soccer) e também com os feitos de “Sua Majestade”. Para os torcedores brasileiros isso pode ser considerado um insulto! Outro jornalista, Bobby Gosh, da Revista Time traz Messi (um grande jogador, sem dúvida alguma) na capa e, praticamente, desconsidera nosso grande Pelé. O reinado desse fantástico jogador brasileiro foi marcado, entre outras proezas por disputar quatro Copas do Mundo e vencer três delas! Marcar mais que 1.282 gols na carreira! Para uma comparação, Maradona, apontado muitas vezes como o maior do mundo pelos argentinos, marcou 356. Enquanto Pelé marcou 95 gols pela Seleção Brasileira, Messi fez apenas 19 pelo time argentino. Marcar oito gols numa só partida de futebol, como nos famosos onze a zero do Santos contra o Botafogo de Ribeirão Preto, no Campeonato Paulista de 1964. Conquistar, no total, mais do que 60 títulos, entre os quais as três Copas do Mundo já mencionadas, mais dois mundiais interclubes, duas Libertadores da América, cinco Taças Brasil e dez campeonatos locais, como foi o caso de Pelé com o Paulista, fez dele o maior jogador de futebol de todos os tempos e nosso eterno Rei. Convido os leitores a conhecerem um pouco mais a biografia do nosso campeão. Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, nasceu na cidade mineira de Três Corações. Apelidado como Dondinho na infância, desde pequeno Pelé manifestou a vontade de ser jogador de futebol. Em 1943, o pai de Pelé jogava no time mineiro do São Lourenço e Edson, impressionado com as defesas do goleiro daquela equipe, gritava sempre ao assistir os jogos: “defende Bilé!”. As pessoas próximas começaram a chamar nosso Rei de Bilé, mas as crianças o apelidaram Pelé. Em 1945, a família de Pelé mudou-se para Bauru. Lá ele jogou em times infanto-juvenis e chegou a montar seu próprio time, o Sete de Setembro. Aos onze anos de idade foi descoberto pelo jogador Waldemar de Brito e convidado a jogar no Bauru Atlético Clube. Em 1956 foi apresentado ao Santos Futebol Clube pelo mesmo Waldemar. A consagração de Pelé viria, no entanto, em  1958, quando o Brasil foi pela primeira vez campeão mundial. Pelé, naquela oportunidade, marcou seis gols, Na Copa do Chile, em 1962, nosso Rei sofreu uma distensão e permitiu a Garrincha que brilhasse nos gramados daquele país andino. Ele ainda participou da Copa de 1966, na Inglaterra e do torneio de 1970, no México, quando a Seleção brasileira nos trouxe a Taça Jules Rimet. A alcunha de “O Rei” foi dada pela imprensa francesa ao ver suas brilhantes jogadas. Pelé até conseguiu a trégua durante uma guerra civil no antigo Congo Belga, na África. As forças rivais declararam uma trégua durante a passagem do time do Santos entre Kinshasa e Brazzaville. O milésimo gol de Pelé foi marcado em 19 de novembro de 1969, em sua 909ª partida, cujo resultado foi Santos 2, Vasco da Gama 1.

Pelé recebeu, em 1997, o título de Sir-Cavaleiro Honorário do Império Britânico, das mãos da Rainha Elizabeth II. O título de Maior Futebolista do Século veio em 1999, pela Unicef, na Áustria, e seguiram-se muitos outros. Em 2000, na conturbada eleição de Melhor Jogador do Século da FIFA, Pelé foi aclamado como o melhor de todos os tempos, à frente do craque argentino Diego Maradona.

Ricardo Barros Sayeg é Professor de História do Colégio Paulista. Mestre em Educação pela Universidade de São Paulo é formado em História e Pedagogia pela mesma universidade.

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Querida, me fez chorar.

Gostaria de saber, Porque me faz chorar assim? Que mal te fiz? A tratei tão bem Desde o início.
Cuidei de você Dei carinho, Todos os dias te visitava, Fazia parte do meu caminho.
Vi-te nascer, Apesar de se esconder de mim. Não queria mostrar-se toda. Só tuas mechas eu via.
Dei-te alimento, vitaminas. Não deixei que adoecesse E enfim, cresceste.
Agora que estás no ponto, Darás sabor à minha vida.
Tiro-lhe a roupa Com delicadeza pra não machucar, E aí me fazes chorar.
Então lhe enfio a faca, sem dó, Faço-te em pedaços, Minha querida. Fez-me chorar. Querida cebola.